sábado, 19 de fevereiro de 2011

O futebol perdeu um pouco da sua graça...

No dia 3 de Junho de 2002 minha vida começou a se cruzar com o esporte mais popular do planeta, o futebol. Eu, com apenas 9 anos, nunca tinha me interessado muito pelo esporte e não parava para ver jogos com meu pai ou algo assim. Mas nesta data foi diferente. Todos os moradores do meu prédio se reuniram no salão de festas do condomínio para assistir à estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo do Japão/Coréia. Lembro pouco do jogo, mas muito bem de um certo jogador carequinha que marcou o primeiro gol do Brasil e comemorou correndo balançando o dedinho. Achei o máximo.

E foi assim durante todo o resto da Copa: todos lá pra frente da tv, jogo do Brasil e gol do carequinha. Até a final. E que final! Esse jogo já me lembro bem, dois gols de Ronaldo. O Fenômeno, como vi Galvão o chamando na tv.


Depois disso, entrei em escolinhas de futebol, e passei a assistir jogos com meu pai com bastante frequência. Nas peladas com meus amigos, eu sempre gostava de falar que era o Ronaldo. Quando marcava meus raros gols, balançava o dedinho e botava os dentinhos pra fora, assim como ele!

Ronaldo me fez aprender a gostar de futebol! Creio que aprendi da melhor forma possível: vendo o Fenômeno jogar.
E iluminado foi o primeiro a chamá-lo de FENÔMENO!
Acho que poucas vezes um apelido se encaixou tão bem a uma pessoa.

Ronaldo, o maior artilheiro da história das Copas, também foi três vezes escolhido o melhor jogador do planeta, vencedor de inúmeros campeonatos pelos seus clubes: Cruzeiro, PSV, Barcelona, Inter de Milão, Real Madrid, Milan e Corinthians. Além da Seleção Brasileira.

Além disso, é um exemplo de superação. Deu a volta por cima várias vezes. Seja depois das variadas lesões que o assombraram durante sua carreira, ou então depois de algumas polêmicas que acompanham todo jogador com essa visibilidade.

Semana passada, aos 34 anos, Ronaldo resolveu dar fim a sua carreira. Que sinceramente, é a carreira mais bonita que um jogador de futebol poderia ter. Não há lugar no mundo em que quando se fala de Seleção Brasileira, não se lembre dele. E agora não será diferente.

Eu por exemplo, nunca esquecerei do jogador que me fez apaixonar por futebol. E direi para os meus filhos que tive a oportunidade de ver em atividade, o melhor atacante da história.

O maior jogador que vi jogar. Se não for o melhor de todos.

O futebol perdeu um pouco da sua graça.

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